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NOTÍCIAS

25/06/18

Construções verdes trazem benefícios diretos à saúde, diz estudo da Harvard

Estudo da Harvard aponta que as chamadas “construções verdes” trazem benefícios inimagináveis para quem pensa no marketing em cima do assunto ou o menor consumo de energia  e menor emissão de poluentes.

Todo mundo sabe que as tais construções verdes, construídas seguindo padrões de sustentabilidade, trazem economia de energia – cera de 30% em relação às construções  ditas tradicionais -  além de  serem usados como bandeira de marketing para muitas empresas. Mas seriam os benefícios apenas em relação a esses dois parâmetros – economia e marketing?

Pesquisadores da reconhecidíssima Universidade de Harvard, EUA, provaram que os benefícios vão bem além, se falarmos em relação à saúde. O estudo chamado Healthfx examinou edifícios com certificação verde ao longo de um período de 16 anos nos Estados Unidos, China, Índia, Brasil, Alemanha e Turquia e constatou que as construções mais sustentáveis geraram US$6 bilhões em benefícios combinados para a saúde e clima, graças à redução de emissões de gases poluentes. Ou seja: menos poluição traz menos internações por questões respiratórias e, de quebra, menor impacto climático. Descobriram que, no mundo todo, os prédios verdes com certificação LEED* ( Leadership in Energy and Environmental Design, voltado para obras civis sustentáveis) evitaram a liberação de 33 mil toneladas de CO2 -  equivalentes à produção de 7,1 milhões de carros de passageiros por um ano  - , trazendo uma economia de US$ 7,5 bilhões em consumo de energia. Considerando que foram avaliados somente os prédios com essa única certificação,  que representa cerca de um terço do estoque de construção verde global, os benefícios totais devem ser ainda maiores. Ou seja: para cada dólar economizado em custos de energia por edifícios verdes, outros 77 centavos foram economizados em benefícios para a saúde e clima. Na China e na Índia, usuários de combustíveis fósseis para geração de energia, os efeitos foram ainda mais notáveis, com aproximadamente US$10 em benefícios de saúde e clima para cada dólar economizado em energia.

Aqui na Embraconi também fazemos nossa parte, ainda que pequena, reduzindo resíduos, seguindo cronogramas a risco, escolhendo a dedo nossos fornecedores, testando materiais, indo atrás de novas tecnologias, dando qualidade de vida aos nossos colaboradores. É baseado nisso que trabalhamos. Há muito, ainda, a ser feito. Cabe a nós fomentar a compra de produtos mais sustentáveis, aumentando a demanda e, desta forma, barateando custos de produtos que tragam ainda mais benefícios, a contração de mão de obra e fornecedores mais responsáveis. Porque acreditamos que todo passo dado é importante. Isso é sustentabilidade: pensar no futuro, hoje.

Dados da revista Exame, edição de 10 de fevereiro de 2018.

LEED - sigla para Leadership in Energy and Environmental Design, criada pelo United States Green Building Council, ou mais conhecido como USGBC (www.usgbc.org), em 1993, com o intuito de promover e fomentar práticas de construções sustentáveis.

 

Imagerm: Casa 01, da ES Arquitetura, em Criciuma, SC, que tem selo GBC